sábado, 1 de novembro de 2014

As gorduras trans na indústria alimentícia

 O capitalismo induziu a industrialização de muitos tipos de produção, mas a mais importante foi, provavelmente, a industrialização da produção de gêneros alimentícios. Visando o lucro e menosprezando a qualidade nutricional dos alimentos, as indústrias tem produzido alimentos saborosos, de alta densidade energética e de custo relativamente baixo. E cada vez mais, as pessoas vêm optando por esse tipo de alimento.

Vários fatores relacionados ao capitalismo e à globalização explicam essa opção. Um deles é a urbanização crescente, que provoca grande concentração de pessoas e a consequente distância entre local de trabalho e casa. Isso, aliado ao trânsito caótico das grandes cidades, causa a necessidade de grande período de tempo para ir em casa para fazer e consumir uma refeição. Assim, dá-se prioridade aos alimentos industrializados, por serem de mais fácil e rápido acesso e não precisarem de grande deslocamento para serem adquiridos.
  

Além disso, a entrada da mulher no mercado de trabalho e a mudança do papel social da mesma também modificou os hábitos alimentares da população mundial, principalmente da parte ocidental. Antes, a mulher era dona de casa e tinha como função apenas cuidar do lar e da família, sendo o preparo de refeições uma de suas funções. Hoje, têm-se uma transição para o pensamento de que a mulher não é a única responsável por esse tipo de trabalho e que a mesma tem que priorizar seu trabalho. Desse modo, diminuiu consideravelmente o consumo de refeições produzidas em casa, aumentando o consumo de pratos industrializados recém-preparados, fast-foods e enlatados.

Existem inúmeros outros fatores relacionados a essa mudança na alimentação, como a influência das propagandas na criação de um novo estilo de vida, mas o principal seria a necessidade do aproveitamento máximo do tempo, incentivando o consumo de alimentos rápidos e fáceis de conseguir, os industrializados. Na discussão a respeito destes, devemos destacar algo bastante presente e relevante: as gorduras trans. 

As gorduras trans (tecnicamente conhecidas como ácidos graxos trans industrialmente produzidos) são produzidos pelo aquecimento de óleos vegetais na presença do gás hidrogênio, um processo chamado hidrogenação. A denominação trans vem do fato de que essas moléculas são diasteroisômeros. Os diastereoisômeros (ou simplesmente, diastereômeros) são estereoisômeros (isômeros cujos ligantes mudam de posição no espaço, mas permanecem ligados aos mesmos átomos) que não são imagens. Os mesmos podem ser classificados em cis e trans. Os isômeros cis apresentam os substituintes no mesmo lado da molécula; os trans apresentam os substituintes em lados contrários. Em um óleo encontrado na natureza, os átomos estão distribuídos em posição paralela, ou seja, orientação cis. Ao passar pelo processo de hidrogenação, as moléculas do óleo passam para a orientação trans, transformando-se em gorduras semi-sólida.


 

Os ácidos graxos trans são extremamente prejudiciais à saúde. Eles aumentam os níveis de colesterol total e de LDL (colesterol ruim) e diminuem o nível de HDL (colesterol bom) no sangue, além de estimular a produção da gordura visceral, que se acumula na região da cintura. Isso leva à síndrome metabólica, uma conjunto de doenças graves: diabetes, pressão alta, alto nível de colesterol ruim e de triglicérides no sangue. Essa combinação causa acúmulo de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos (aterosclerose), fator que pode resultar em ataque cardíaco e AVC (acidente vascular cerebral).

Percebe-se a gama de problemas resultante do consumo das gorduras trans, mas ainda assim as indústrias continuam a utiliza-las na produção dos alimentos. Isso, porque as gorduras trans tornam o alimento mais saboroso, além de melhorar a aparência do mesmo, deixando-o mais dourado. Ela também modifica a textura dos gêneros alimentícios, tornando-os mais crocantes. Além disso, elas aumentam o prazo de validade dos alimentos, possibilitando que os mesmo permaneçam mais tempo nas prateleiras sem estragar.



É possível encontrar gorduras trans formadas naturalmente no leite e na carne, mas em pequenas quantidades. A gordura trans em produtos industrializados pode ser encontrada em margarinas, biscoitos, bolos, sorvetes, chocolates diet, salgadinhos de pacote, bolachas recheadas, frituras, molhos prontos para salada, massas folhadas, maionese, pipoca de micro-ondas, sopas enlatadas, cremes vegetais e pães. Ou seja, em praticamente todos os alimentos industrializados. Ainda assim, nos rótulos das embalagens destes alimentos, vê-se frequentemente o valor zero gramas na especificação da quantidade de gorduras trans. Isso, porque uma quantidade menor ou igual a 0,2g de gorduras trans em um porção é considerada uma quantidade não significativa pela Legislação e pode ser declarada com "zero" ou "não contém". Essa brecha na lei permite ao fabricante colocar "zero gorduras trans" quando na verdade o alimento possui gorduras trans, especialmente quando considerado o pacote inteiro. A melhor maneira de identificar se o alimento possui gorduras trans é identificar se a lista de ingredientes menciona "gordura hidrogenada", "gordura vegetal hidrogenada”, “gordura parcialmente hidrogenada”, “óleo vegetal hidrogenado” ou “óleo vegetal parcialmente hidrogenado". Não existe um valor diário a ser consumido dessas substâncias, portanto se aconselha a ingerir o mínimo possível das mesmas.

Referências:

http://www.infoescola.com/quimica/diastereomeros/

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gordura-trans/

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/2019-gordura-trans-vila-infarto-diabete-alimentacao-biscoito-bolacha-risco-margarina-nutricao-saude-colesterol-qualidade-de-vida.html

http://blognutricaoecia.blogspot.com.br/2012/06/entendendo-gordura-trans.html

Diez Garcia Rosa Wanda. Effects of globalization on food culture: considerations on urban food changes. Rev. Nutr.  [serial on the Internet]. 2003  Dec [cited  2014  Nov  03] ;  16( 4 ): 483-492. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-52732003000400011&script=sci_arttext&tlng=en

http://www.anvisa.gov.br/alimentos/gordura_trans.pdf 
Essa é a brecha na legislação que permite ao fabricante colocar ZERO GORDURA TRANS na tabela nutricional quando na verdade o alimento POSSUI GORDURA TRANS :( Isso significa que a quantidade é pequena o suficiente para não ser declarada NA PORÇÃO, mas EXISTE no produto, principalmente se considerarmos o pacote inteiro - See more at: http://fechandoziper.com/blog/desvendando-rotulos/como-pode-o-alimento-possuir-gordura-trans-e-aparecer-zero-no-rotulo/#sthash.TJCo3I8I.dpuf
uma quantidade menor ou igual a 0,2 g de gordura trans EM UMA PORÇÃO (isso é muito importante), é considerada uma quantidade não significativa pela legislação* e pode ser declarada no rótulo como “zero”, “0 g” ou “não contém” - See more at: http://fechandoziper.com/blog/desvendando-rotulos/como-pode-o-alimento-possuir-gordura-trans-e-aparecer-zero-no-rotulo/#sthash.TJCo3I8I.dpuf

8 comentários:

  1. Muito importante destacar a influência que o capitalismo tem na alimentação atual. Seja pelas propagandas influenciando as pessoas a consumirem certos tipos de alimentos, seja na inserção da mulher no mercado de trabalho, diminuindo sua atuação na produção de refeições naturais em casa. A maioria dos alimentos que se consomem hoje possui gorduras trans, são os biscoitos, margarinas, sorvetes, bolos etc. A gordura trans é o nome dado à gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial. A gordura vegetal hidrogenada faz parte do grupo das gorduras trans e é a mais encontrada em alimentos. Ela começou a ser usada em larga escala a partir dos anos 1950, como alternativa à gordura de origem animal, conhecida como gordura saturada. Acreditava-se que, por ser de origem vegetal, a gordura trans ofereceria menos riscos à saúde. Mas estudos posteriores descobriram que ela é ainda pior que a gordura saturada, que também aumenta o colesterol total, mas pelo menos não diminui os níveis de HDL no organismo. Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades. A gordura trans não é sintetizada pelo organismo e, por isso, não deveria ser consumida nunca. Mas, como isso é quase impossível, o Ministério da Saúde determinou que é aceitável consumir até 2g da gordura por dia, o que equivale a quatro biscoitos recheados.


    fonte:http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml

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  2. É de grande valor mostrar que na industria de alimentos eles se usam de certos aditivos e técnicas, para que o alimento fique mais “vendável” e portanto mais rentável, o preparo em que há a formação de gorduras trans é um ótimo exemplo , essa gordura denominada de trans que é derivada do seu isômero cis através de um processo de hidrogenação industrial assim como exposto na postagem, e isso resulta em uma molécula mais rígida e com propriedades físicas diferentes, e que se torna muito nociva a saúde, também é encontrada em pequenas quantidades em alimentos de origem animal (no leite e gordura de ruminantes como vaca e carneiro), por influência de uma bactéria presente no rúmen desses animais. Retomando a discussão sobre os fabricantes influenciarem o consumo do produto que possuem gorduras trans demonstrando-o como isento das mesmas, hoje não é segredo que esses alimentos fazem mal a saúde, e por essa brecha da lei, eles podem escolher arbitrariamente qual o tamanho de uma porção do seu produto para que a quantidade de gorduras trans por porção fique abaixo de 0,2g. Um fabricante de biscoitos, por exemplo, pode imprimir em sua tabela nutricional que os valores de 1 porção equivalem a 1/2 biscoito, e assim induzir o consumidor a acreditar que esse produto não contém nenhuma gordura trans.

    Referências:
    http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/noticia/2014/03/gordura-saturada-x-gordura-trans-maleficios-que-elas-causam-saude.html < acessado em 06 de novembro de 2014>
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Gordura_trans < acessado em 06 de novembro de 2014>

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  4. Muito interessante a postagem, ao passo que possibilitou fazer essa relação de como os hábitos de vida adquiridos junto à globalização e seus ônus e bônus e a qualidade da alimentação da população, que vem caindo, por sinal, cada vez mais. o consumo excessivo de alimentos ricos em gorduras trans pode causar sérios prejuízos à saúde das pessoas que os ingerem. Dentre os riscos mais presentes nas circunstâncias mencionadas, podem ser salientados: a) elevação do nível de colesterol total e do colesterol LDL (Colesterol ruim); redução dos níveis de colesterol HDL (Colesterol bom). Esses efeitos, assim considerados, são fatores de risco de doenças cardiovasculares (DCV) estabelecidos; b) enfraquecimento do sistema imunológico ao afetar a estrutura e a função protetora da membrana celular permitindo que microorganismos patogênicos e substâncias químicas tóxicas penetrem na célula com mais facilidade; c) aumento de atividade de citocinas marcadoras de atividade inflamatória e inibição dos tipos anti-inflamatórios (prostaglandinas E1 e E3); d) aumento dos hormônios pró inflamatórios do corpo (prostaglandinas E2); e) contribuição para a formação de placas fibrogordurosas (ateromas) que favorecem a agregação plaquetária, contribuindo para o desenvolvimento da aterosclerose; f) aumento dos níveis de triacilgliceróis no plasma sanguíneo; g) os ácidos graxos trans não são sintetizados no organismo humano; h) aumento do nível dos triglicerídeos; i) influência dos ácidos graxos trans na saúde materno-infantil, uma vez que eles podem ser transferidos para o feto por meio da placenta; j) impacto na saúde da criança ao exercer bloqueio e inibição na biossíntese dos ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa, na fase fetal e, após o nascimento, afetando o processo de desenvolvimento da criança; l) aumento de risco da pré-eclâmpsia; m) contribuição para que o processo de aterogênese tenha início ainda na fase intrauterina; n) desenvolvimento de outras doenças: diabetes mellitus, câncer, etc.Dessa forma, percebem-se os efeitos deletérios que o consumo da gordura trans pode causar à saúde humana, permitindo classificá-la como a mais nociva de todas as gorduras.

    http://sites.unifra.br/Portals/36/CSAUDE/2009/06.pdf

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  5. Um dos grandes problemas atuais, e que tem sido um pedido dos órgãos regulamentadores, como a ANVISA, é a necessidade dos dados acerca das gorduras trans (ácidos graxos que passam por processo de hidrogenação, e alteração da conformação cis para a conformação trans) nas tabelas nutricionais.
    A Anvisa determinou que, quando uma porção do alimento possuir até 0,2% da gordura, o rótulo pode dizer que o produto não tem gordura trans, o que não é verdade. Ou seja, se a embalagem traz os valores referentes à porção de dois biscoitos e esses contiverem 0,2g de gordura trans, o fabricante pode afirmar que o produto é livre dela. Mas, na verdade, se uma pessoa comer 20 biscoitos terá consumido os 2g da gordura (aceitável por dia). Por isso, o melhor jeito do consumidor ter certeza do que está comprando é verificar a lista de ingredientes para checar se não existe gordura vegetal hidrogenada na composição do produto. Vale lembrar que os alimentos que mais contêm gordura trans são bolachas, pipocas de microondas, chocolates, sorvetes, salgadinhos e todos os alimentos que têm margarina na composição.
    É evidente que as tabelas nutricionais expressam elementos intrínsecos à fabricação, mas ainda é necessário ficar atento. Sabemos do perigo das gorduras trans para a integridade cardiovascular, e mesmo que a maioria dos produtos se digam isentos das trans, ainda há um risco no consumo exagerado destes produtos.
    O fato é que essas gorduras são prejudiciais ao organismo humano, principalmente por sua influência no aumento do colesterol ruim ou LDL, que pode desencadear problemas cardiovasculares.
    O projeto de conscientização acerca da importância da análise dessas tabelas é imprescindível, e se inicia por meio de uma educação doméstica, além da relação médico-paciente, ao atentar seu paciente ao que pode ou não deve comer.
    Além disso, é necessário uma maior intervenção e fiscalização desses órgãos fiscalizadores, que há muito tempo observam de forma passiva a expansão da indústria alimentícia e das redes de fast food que "massacram" as dietas saudáveis de milhões de brasileiros com propagandas que seduzem e persuadem tanto adultos como crianças, que diga-se de passagem, não possuem um filtro social desenvolvido para entender os riscos futuros de decisões presentes.

    FONTE:
    http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml

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  6. A cada novo acesso na internet percebemos que muitas das coisas produzidas, em especial os gêneros alimentícios, apresentam diversas repercussões patológicas no organismo humano e torna-se cada vez mais difícil ser seleto aos alimentos que ingerimos, principalmente quando são oferecidos quase sempre os mesmos substratos.
    Um exemplo notório, são as gorduras trans, citadas brilhantemente na postagem e que estão na maior parte da nossa alimentação, seja no café da manhã, no almoço ou até mesmo no lanche. Suas repercussões estão ligadas principalmente ao sistema cardiovascular e ocasionam fatores de risco a doenças cardiovasculares.
    Assim como em outra macromoléculas, o processo de fabricação artificial produz isômeros que o corpo não consegue metabolizar ou mesmo, são ofensivas, apesar de grandes qualidades gustativas. Os carboidratos levógeros e os aminoácidos dextrógeros, são tipicamente isômeros decorrentes da fabricação não natural e não são absorvidos pelo organismo, sobretudo pela falta de enzima que se ajuste a esta conformação.
    Um exemplo bastante conhecido no meio cientifico é a Talidomida, que a parte que o organismo não processa desencadeou inúmeras má-formações em fetos, quando as gestantes utilizavam para tratamento de enfermidades.

    FONTE
    TALIDOMIDA. Disponível http://www.talidomida.org.br/oque.asp

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  7. É surpreendente o aumento do número de pessoas que não prepara suas refeições, dando margem ao consumo de fast foods e outras alimentações pouco saudáveis. As gorduras trans são encontradas em biscoitos, salgados e doces, alimentos que são consumidos rapidamente e exercem grande fascínio devido ao seu sabor. Margarina, encontrada em basicamente todo sanduíche também é rica em trans. Bolos e outros produtos de confeitarias apresentam um risco especial, já que para estes não há obrigatoriedade em informar a quantidade de trans utilizada.
    Muitas outras "porcarias" contém gorduras trans, por isso há uma necessidade de autovigilância, optando pela saúde em detrimento do sabor. Não há problemas em consumir esses alimentos em baixa quantidade, mas a gordura trans não deve virar parte regular da alimentação.
    Em algumas localidades, seu uso é proibido.
    FONTE
    http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/2019-gordura-trans-vila-infarto-diabete-alimentacao-biscoito-bolacha-risco-margarina-nutricao-saude-colesterol-qualidade-de-vida.html

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  8. O texto foi muito interessante na medida em que tratou, no contexto capitalista, das gorduras trans e a alimentação. Desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obriga todos os fabricantes a indicar no rótulo a quantidade de gordura trans (gordura vegetal que passa por um processo de hidrogenação natural ou industrial), presente nos alimentos, medida social essa, de grande importância na manutenção da saúde das pessoas. Tal fato se baseia em estudos científicos que comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral, que são graves riscos de saúde da atual população. Em geral, as gorduras vegetais, como o azeite e os óleos, são bons para a saúde. Porém, quando passam pelo processo de hidrogenação ou são esquentadas, as moléculas são quebradas e a cadeia se rearranja. Essa nova gordura é que vai fazer todo o estrago nas artérias. Esse processo de hidrogenação serve para deixar a gordura mais sólida. E é ela que vai fazer com que os alimentos fiquem saborosos, crocantes e tenham maior durabilidade. O grande desafio atual da indústria é encontrar uma alternativa mais saudável à gordura trans, sem que os alimentos percam suas propriedades. Aguardo novas postagens sobre o assunto.

    Fonte:
    http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/gordura-trans-471120.shtml

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