O sódio é considerado o íon mais
importante do meio extracelular, pois contribui grandemente para a manutenção
do equilíbrio osmótico, controlando a entrada e saída de água das células do
corpo. Ele também ajuda a manter o equilíbrio ácido-base do meio extracelular. Outra
função de extrema importância desse íon é a influência do mesmo no impulso
nervoso. Essa influência ocorre através da bomba de sódio e potássio.
A concentração de íons sódio (Na+)
se mantém, no interior das nossas células, cerca de 8 a 12 vezes menor que a do
exterior, enquanto a concentração interna de íons potássio (K+) é
mantida cerca de 20 a 40 vezes maior que a concentração existente no meio
extracelular. Essa diferença de concentração é mantida ativamente (ou seja, com
gasto de energia) pela bomba de sódio e potássio, já que a tendência desses
íons é ficar em concentrações iguais dentro e fora da célula. Quando um
estímulo químico, mecânico ou elétrico chega ao neurônio, pode ocorrera
alteração da permeabilidade da membrana, permitindo grande entrada de sódio na
célula e pequena saída de potássio dela. Com isso, ocorre uma inversão das
cargas ao redor dessa membrana, que fica despolarizada gerando um potencial de
ação. Essa despolarização propaga-se pelo neurônio caracterizando o impulso
nervoso. Imediatamente após a passagem do impulso, a membrana sofre
repolarização, recuperando seu estado de repouso, e a transmissão do impulso
cessa.
Além disso, o sódio também evita
a perda excessiva de líquido pelo corpo, mantém as articulações flexíveis, dá
alcalinidade às paredes do estômago, permite a contração dos vasos sanguíneos,
torna o cálcio mais solúvel (para transformação em tecido ósseo), participa da
contração muscular, entre outros.
Como já foi mencionado em
postagens anteriores, a alimentação mundial, em especial a ocidental (mais
atingida pelo capitalismo), é hoje feita principalmente através de produtos
industrializados. Esse tipo de produto vem se caracterizando pela quantidade
excessiva do mineral sódio em sua composição. Este, apesar de todas suas
funções essenciais ao ser humano, quando em excesso, pode causar sérios prejuízos
ao organismo humano. O principal é o aumento no risco de Doenças Crônicas Não
Transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e
doenças renais, entre outras. As DCNT são responsáveis por 63% dos óbitos no
mundo e 72% dos óbitos no Brasil. Um terço destas mortes ocorre em pessoas com
idade inferior a 60 anos.
O brasileiro consome diariamente
uma média de 12 gramas de sal nas refeições. Um acordo entre o Governo Brasileiro
e a indústria de alimentos reduziu a presença de sódio em três tipos de
produtos que estão diariamente na mesa dos brasileiros. Mas, apesar da
iniciativa, o consumo dessa substância ainda é muito maior que o recomendado
pelo Organização Mundial de Saúde. Algumas dicas para a diminuição do consumo do sódio são:
- Utilização de temperos naturais, como orégano, salsa, cebolinha, entre outros.
- Diminuição gradual do uso de sal nos preparos alimentícios.
- Preferência aos alimentos frescos ao invés dos industrializados.
- Não levar o saleiro à mesa.
- Passar água nos alimentos enlatados para remover excesso de sal.
- Temperar a comida apenas no final do preparo.
O sódio como foi mostrado na postagem é um íon bastante importante para o bom funcionamento do corpo. No entanto, ele quando consumido excessivamente pode se tornar bastante perigoso para o organismo. Essa substância presente em grande quantidade principalmente em hambúrgueres, macarrões, biscoitos, salgadinhos, comidas típicas de países capitalistas, é a causa de diversas mortes pelo mundo. Os principais danos que ele pode causar são: hipertensão arterial, pedras nos rins, insuficiência renal, aumento das chances das doenças autoimunes, agrava a osteoporose, afeta o paladar e acelera o envelhecimento. Os sintomas do excesso de sal no organismo são: inchaço nas pernas, mãos e tornozelos, falta de ar, dores ao andar, pressão sanguínea elevada, retenção urinária. Logo para reverter essa situação é necessário preparar os alimentos com uma quantidade de sal suficiente para dar sabor, mas evitando o consumo de pães, queijos embutidos e enlatados.
ResponderExcluirAinda estou me recuperando do choque de realidade quando vi a quantidade de sódio presente no macarrão instantâneo com tempero tão difundindo na sociedade moderna e especialmente entre os indivíduos que residem sozinho pela praticidade e comodidade do preparo.
ResponderExcluirNaturalmente, todos os alimentos apresentam a sua salinidade natural, ou seja, alimento algum necessitaria de sal, mas o ser humano, com o advento dos produtos alimentícios industrializados, necessita tornar o produto mais atraente e saboreável e capricha na quantidade de temperos, especialmente o sal, através do sódio.
Segundo Joyce Mara Diniz Xavier, nutricionista da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), "uma dica para reduzir o consumo é evitar salgar a comida durante o preparo, apenas temperá-la quando já está pronta, na mesa. E prestar atenção nos rótulos dos alimentos industrializados."
Ciente das repercussões do sódio na vida das pessoas que vão desde efeitos benéficos (equilíbrio osmótico, ácido-base extracelular, impulso nervoso) ou maléficos (aumento do risco de DCNT), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) possui um programa de monitoramento de alimentos que, entre outras ações, analisa a qualidade e a exatidão dos rótulos dos alimentos comercializados. Segundo Cláudia Parma, diretora de Vigilância em Saúde, o Programa de Monitoramento (PROGVISA) funciona desde 2000.
Destacados todos estes fatores, é importante a disseminação e conscientização de todos os efeitos que o sódio pode acarretar ao indivíduo, em especial, indivíduos que apresentam predisposição ou algum quadro patológico que pode trazer complicações.
FONTE:
Os malefícios do sal. Disponivel em http://www.saolucaslaboratorio.com/os-maleficios-do-sal/ Acesso 19 Nov 2014
A principal função fisiológica do sódio no organismo é assegurar a pressão osmótica dos tecidos corporais, principalmente no sistema circulatório. A pressão osmótica é a força com que a água se move, por meio da membrana citoplasmática, de uma solução contendo uma baixa concentração de substâncias dissolvidas (solutos), para outra com alta concentração de solutos. Ou seja, faz a água entrar ou sair das células, dependendo da concentração de sais presentes dentro e fora delas, que pode variar dependendo da nossa alimentação. Além disso, participa do mecanismo de excitabilidade elétrica que permite o funcionamento dos sistemas nervoso e muscular (a famosa bomba de sódio e potássio, que permite a passagem do impulso nervoso pelo neurônio). Quando consumimos alimentos com excesso de sal (cloreto de sódio), portanto que contém sódio, a tendência do organismo é reter mais água, pois o sódio, por afinidade química, atrai mais moléculas de água para si. Como consequência, ocorre um desequilíbrio na quantidade de água circulante no sangue, que se torna maior, e nos fluídos extra celulares, pois estão cheios de sódio. Ao aumentar a quantidade de sangue circulante, o coração aumenta a pressão com a qual o músculo cardíaco impulsiona o sangue para fora dele. Assim, se caracteriza a hipertensão, uma doença silenciosa e que requer cuidados constantes.
ResponderExcluirhttp://mordidanaweb.blogspot.com.br/2013/08/sodio-entenda-os-perigos-do-consumo-em.html
Reflexo da sociedade capitalista, mais brasileiros se alimentam de produtos processados ou industrializados, fast foods, ou ainda preparam seus alimentos sem levar em conta a sua segurança e dos seus. Um exemplo disso é o consumo excessivo do sódio, presente em grande quantidade no sal de cozinha, ingrediente fundamental na alimentação brasileira.
ResponderExcluirO consumo excessivo de sal pode acarretar sérias conseqüências ao nosso organismo, tais como: inchaço, já que o sódio provoca retenção de líquidos, além de provocar o aumento da pressão arterial, podendo levar ao infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame) e problemas renais.
É importante que todos, principalmente o indivíduo portador de diabetes - que já é mais propenso a doenças cardiovasculares, vigiem a quantidade de sódio ingerida nas refeições.
Os alimentos industrializados comumente apresentam quantidades excessivas de cloreto de sódio em sua formulação, portanto é necessário analisar no rótulo do produto a quantidade de sódio presente na porção a ser ingerida. Já os alimentos naturais como: verduras, legumes, grãos e frutas também já contêm quantidades de sódio em sua composição.
Uma reeducação alimentar é fundamental, iniciando-se com a redução gradual de sal de cozinha, e evitando-se a sua utilização em alimentos que já o possuam em sua composição.
É imprescindível que o Ministério da Saúde, juntamente com suas correspondências estaduais e municipais, a nível de atenção básica, desenvolvam medidas constantes do controle de qualidade de vida, como a recém publicada cartilha da alimentação brasileira, disponível em sua plataforma. A conscientização acerca da problemática é crucial, e a redução do consumo de alimentos muito salgados é indispensável para uma vida saudável, prevenindo doenças crônico-degenerativas, como a hipertensão.
FONTE:
http://www.adiabc.org.br/website/index.php?option=com_content&view=article&id=175:perigos-do-sal-de-cozinha&catid=39:artigos-e-noticias&Itemid=92
A postagem foi muito interessante por tratar do sódio que é um nutriente extremamente presente na vida dos brasileiros, e é considerado o íon mais importante do meio extracelular, pois contribui para a manutenção do equilíbrio osmótico, controlando a entrada e saída de água das células do corpo.
ResponderExcluirComeçando esse ano e terminando em 2016, um documento do ministério da Saúde prevê a redução gradual de sódio em diversas categorias do Brasil, em uma lista de contém mais de 16 variedades. Além destes, outros produtos também estão marcados para serem incluídos justamente por ser o alvo do público infantil, como: batatas fritas, batatas palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho e biscoitos. Todos estes 23 alimentos se forem ajustados para o teor máximo proposto em cem gramas, reduzirão em 1,6 toneladas a quantidade de sódio, e, consequentemente, da incidência de doenças crônicas com ele relacionadas, com a hipertensão e doenças cardiovasculares, que tem ocasionado muitas mortes no nosso país, constituindo um grave problema de saúde, principalmente pela falta de fiscalização dos alimentos, que camuflam a quantidade de sal existente no produto, e também por ação da própria pessoa, que, segundo os dados, em 75% da vezes, não lêem os rótulos. Aguardo novas postagens.
Fonte:
www.minhavida.com.br
O cloreto de sódio ou sal de cozinha é a principal fonte de sódio na nossa alimentação, já dito que há um certo exagero no consumo diário de sódio e estabelecido que ele é vital nas reações fisiológicas do corpo, cabe aqui um dos motivos porque o sal é rotulado como prejudicial ao sistema cardíaco, causando problemas graves como: hipertensão arterial, problemas renais, arritmia e infarto.
ResponderExcluirO principal problema e mais comum, a hipertensão, ocorre por conta da propriedade osmótica do cloreto de sódio, que atrai as moléculas de agua pra si e levando a retenção de líquidos. O cloreto de sódio, quando consumido em grande quantidade cai na mesma proporção nos vasos, pelo fato da água do corpo ser sugada pelo sal, o organismo, na tentativa de normalizar a falta de água, acaba elevando a pressão arterial com o intuito de aumentar o fluxo sanguíneo. Contudo, os vasos estão com determinada quantidade de fluxo, quando o sistema sai da normalidade e passa a ser atravessado por muito sangue, os vasos acabam se contraindo para tentar diminuir o fluxo e restabelecer o estado habitual a constrição dos vasos de fato diminui a quantidade de sangue circulando pelo organismo, mas a pressão de bombeamento do coração continua aumentada.
Fonte:
http://drauziovarella.com.br/hipertensao/por-que-o-excesso-de-sal-faz-mal-a-saude/
O sódio apresenta muitas funções no organismo, mas é muito fácil exagerar em ser consumo. Como citado no post, o sal é o vilão da história. Ele e outros temperos são necessários para dar sabor aos alimentos. Para perceber sua importância na culinária, basta pensar na origem da expressão "sem sal".
ResponderExcluirO consumo diário de sódio não deve ultrapassar 2,8 g do mineral, o que equivale a 4 g de sal. Só que além do saleiro, o sódio também é utilizado massivamente como conservante e aromatizante de produtos industrializados. O consumo desse mineral em excesso se associa à doenças como hirpertensão, insuficiência cardíaca ou renal, Pessoas que já apresentam essas doenças devem ingerir menos sal ainda.
Os sintomas do excesso de sal no organismo são: inchaço nas pernas, mãos e tornozelos, falta de ar, dores ao andar, pressão sanguínea elevada, retenção urinária.
FONTE
http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/efeitos-do-excesso-de-sodio-no-corpo/127/